sexta-feira, março 31, 2006
Depois de arrumar as trouxas, preparar os sentidos e tudo quanto uma viagem requer, respiro e noto que
na certeza de que a vida não segue um caminho que não aquele que impomos ou escolhemos para nós próprios como o mais adequado ao momento seja por instinto seja por tudo mais e que acima de tudo não dá tempo para avançar bem lento no pensamento e caso erro recuar bem rápido na acção – seja isto o que for, signifique o que significar - parto com a garantia de que não vivo do empirismo de Locke de que tudo será em prol do cumprir da tábua rasa à procura do gnosis absoluto pela prática nem muito menos me renderei a Descartes e Leibniz e ao seu raciocínio dedutivo. Mesmo assim, por estranho que pareça Kant não me satisfará pois sejam quais forem as formas e conceitos inatos que tenha trazido para a experiência crua do mundo, sinto que sou filho do momento e do momento farei o meu tempo. Nem à priori serei, nem me consumirei nas inscrições da tábua do conhecimento: serei momentos como todos sempre somos, como o reflexo de nós mesmos na água no presente em que para ela olhamos, e momento outro, quando abalamos, não mais há reflexo.
terça-feira, março 28, 2006
the reflecting GOD
your world is an ashtray
we burn and coil like cigarettes
the more you cry your ashes turn to mud
the nature of the leeches, the virgin's feeling cheated
you've only spent a second of your life
my world is unaffected, there is an exit here
I say it is and its true
there is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
you'll understand when I'm dead
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/scar can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can feel my power
one shot and the world gets smaller
let's jump up on the sharp swords
cut away our smiles without the threat of death there's no reason to live at all
my world is unaffected, there is an exit here
I say it is and its true
there is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
you'll understand when I'm dead
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/ can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can feel my power
one shot and the world gets smaller
scar/scar/ can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
"each thing i show you is a piece of my death"
no salvation,ah ah no forgiveness ah ah x11
("this is beyond your experience")
FOR-GIVE-NESS
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/ can u feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can u feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can u feel my power shoot here and the world gets smaller scar/scar/ can u feel my power
one shot and the world gets smaller
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
we hate love,we love hate
we burn and coil like cigarettes
the more you cry your ashes turn to mud
the nature of the leeches, the virgin's feeling cheated
you've only spent a second of your life
my world is unaffected, there is an exit here
I say it is and its true
there is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
you'll understand when I'm dead
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/scar can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can feel my power
one shot and the world gets smaller
let's jump up on the sharp swords
cut away our smiles without the threat of death there's no reason to live at all
my world is unaffected, there is an exit here
I say it is and its true
there is a dream inside a dream,
I'm wide awake the more I sleep
you'll understand when I'm dead
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/ can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can feel my power
one shot and the world gets smaller
scar/scar/ can you feel my power
shoot here and the world gets smaller
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
"each thing i show you is a piece of my death"
no salvation,ah ah no forgiveness ah ah x11
("this is beyond your experience")
FOR-GIVE-NESS
I went to god just to see, and I was looking at me
saw heaven and hell were lies
when I'm god everyone dies
scar/ can u feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can u feel my power
shoot here and the world gets smaller
scar/scar/ can u feel my power shoot here and the world gets smaller scar/scar/ can u feel my power
one shot and the world gets smaller
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
shoot shoot shoot motherfucker
we hate love,we love hate
quinta-feira, março 23, 2006
Criminal Minds
Uma elite de agentes do nosso já conhecido "Federal Bureau of Investigation" ( FBI ) está em destaque nesta série.Através de uma análise minuciosa de todo o meio envolvente do crime,estes "profiler´s", como o próprio nome indica, vão traçar um perfil do seu suspeito, revelando os seus hábitos, os seus gostos, as suas "dores" e essencialmente a razão pela qual cometem os crime.Apartir deste perfil, esta equipa de "caçadores de mentes" constituída por 5 elementos que vão desde o rapaz-prodígio Sp.Ag Spencer Reid ao alicerce fundamental Sp.Ag Jason Gideon, vai prever os próximos passos do criminoso.Todo o processo de personalização do pensamento do suspeito até ao "jogo de empatia" que fazem com ele, está primorosamente descrito e demonstra uma realidade um tanto ou quanto,arrepiante.
a.m
Insónia - s. f. (Do lat. insomnia). Privação do sono; dificuldade em adormecer ou em dormir o suficiente. ≈ ESPERTINA. A insónia prolongou-se pela noite dentro e teve de tomar um comprimido para dormir.
É bem pior que isto.
É cansaço.
É de tudo um pouco no nada da noite,
da tarde e do dia.
É que dormir acordado não conta, isso é o pão nosso de cada dia...
Agora, umas horitas de descanso nocturno?
Não recusava.
in Diconário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa
É bem pior que isto.
É cansaço.
É de tudo um pouco no nada da noite,
da tarde e do dia.
É que dormir acordado não conta, isso é o pão nosso de cada dia...
Agora, umas horitas de descanso nocturno?
Não recusava.
domingo, março 19, 2006
Vibora Negra
Rowan Atkinson em "The Black Adder"
The black Adder,
Humor britânico que chega até nós pela mão da sic comédia.
Para quem sempre apreciou esta série mas nunca soube onde a consumir na totalidade, tem agora a sua oportunidade.
Fantástico!
Para os apreciadores de humor britânico, fica a informação que a RTP memória passa todas as semanas ao fim de semana à noite ( não sei precisar as horas ) vários sketches dos Monty Phyton...isso sim a não perder mesmo.
Aproveitem.
É tão bom
atender o telefone e ouvir
És o maior parvo que eu conheço.
Mas és um parvo simpático...digo eu.
e sentir que não me conformo à minha mera existência mas a algo tão fora do meu controlo como o meu ser, ser mais que existir. É meu, mas não o possuo, acompanha quem me percepciona quando se recorda de mim. Não controlo quem sou, pois sou tantos quantos aqueles que sabem que existo. Sou sensações, olhares, sombras, expressões e tudo mais, quando olho para mim e vejo um corpo que existe porque a natureza assim o quis. Estranho, mas espectacular!
Versos Incompletos
1.
Um dia ganharei coragem
e partirei de vez,
esquecerei as regras
e até quem as fez
e sem caminho, pregaminho
nem cartas de marear
pegarei na minha fé
e navegarei
-Sim!Navegarei!-
por rios de pedra
oceanos sem mar
rumo ao inalcansável
horizonte cortante
desde a nascente
que é rosto
do vale distante
até bem longe,
além longe
perto do sol posto.
Um dia ganharei coragem
e partirei de vez,
esquecerei as regras
e até quem as fez
e sem caminho, pregaminho
nem cartas de marear
pegarei na minha fé
e navegarei
-Sim!Navegarei!-
por rios de pedra
oceanos sem mar
rumo ao inalcansável
horizonte cortante
desde a nascente
que é rosto
do vale distante
até bem longe,
além longe
perto do sol posto.
Iowa
2.
Sonho vezes sem conta
ser médium de mim mesmo
comunicar comigo próprio
numa mediunidade tão perfeita
um ocultismo deveras precioso
de quem se pesa p'lo que é exterior
e descobre o que reside na essência.
ser médium de mim mesmo
comunicar comigo próprio
numa mediunidade tão perfeita
um ocultismo deveras precioso
de quem se pesa p'lo que é exterior
e descobre o que reside na essência.
8
Iowa
Em tom de devaneio e nada mais, enquanto ouvia a chuva lembrei-me que
I.
A criação poética, tal qual a prosa intimista, embora bela, encobre uma triste realidade. Quem escreve não vive o que escreve pois enquanto escreve não vive, escreve. Do mesmo modo, enquanto vive, não escreve. De felicidades mil, que testemunha quem lê, quantas não são mais que melodia literária e pouco mais? De tristezas eternas nas letras, quantas não são mais que momentos perdidos no tempo de infelicidade passageira que nos consomem intemporalmente no relato de quem sentiu – pretérito perfeito, e mesmo que se transforme em presente nunca será como no momento sentido - só pelo simples facto de que as palavras são diamantes, para sempre. Quem escreve, não vive, escreve, e enquanto escreve não vive o que escreve sentir. Não só escreve como mente, porque diz viver o que viveu, no presente eterno da palavra como um testemunho de si próprio que dura quanto o tempo dura. Quem escreve peca por dois. Mente no que escreve e vive do que mente. Não vive então, pois o que escreve é ilusão e o que vive também o é.
II.
O que eu leio é aquilo que quero ler. Não leio o que foi escrito, leio o que sou capaz de ler. Cada palavra é o simbolo que guardo à priori da leitura, em mim.
Não desvendo o que foi escrito, interpreto o que leio.
Sou o negar do escritor.
A criação poética, tal qual a prosa intimista, embora bela, encobre uma triste realidade. Quem escreve não vive o que escreve pois enquanto escreve não vive, escreve. Do mesmo modo, enquanto vive, não escreve. De felicidades mil, que testemunha quem lê, quantas não são mais que melodia literária e pouco mais? De tristezas eternas nas letras, quantas não são mais que momentos perdidos no tempo de infelicidade passageira que nos consomem intemporalmente no relato de quem sentiu – pretérito perfeito, e mesmo que se transforme em presente nunca será como no momento sentido - só pelo simples facto de que as palavras são diamantes, para sempre. Quem escreve, não vive, escreve, e enquanto escreve não vive o que escreve sentir. Não só escreve como mente, porque diz viver o que viveu, no presente eterno da palavra como um testemunho de si próprio que dura quanto o tempo dura. Quem escreve peca por dois. Mente no que escreve e vive do que mente. Não vive então, pois o que escreve é ilusão e o que vive também o é.
II.
O que eu leio é aquilo que quero ler. Não leio o que foi escrito, leio o que sou capaz de ler. Cada palavra é o simbolo que guardo à priori da leitura, em mim.
Não desvendo o que foi escrito, interpreto o que leio.
Sou o negar do escritor.
Whatever People Say I Am Thats What I'm Not
Artic Monkeys
They said it changes when the sun goes down
Dia 18 de Maio espero lá estar para ouvir From Ritz To The Rubble, The View From The Afternoon, I Bet You Look Good On The Dancefloor entre outras...
Um som que desde logo disse que odiava.
Nuncas digas desta água não beberei.
Waiting...
segunda-feira, março 13, 2006
sábado, março 11, 2006
Fenómeno #2
Quando mergulho no maravilhoso mundo televisivo deparo-me com grandiosos pormenores que me preenchem como espectador impressionável que sou, somos.
Nisto, estava eu a controlar remotamente a minha televisão naquela alegria pura de quem tem sessenta canais - um para o plástico, outro para embalagens, papel e cartão, indiferenciados e muitos mais, sessenta, como que num ecoponto reverso, de onde não entram, saem, toneladas e toneladas de lixo que devoro alegremente, e a que chamamos anúncios - quando eis que presencio um fenómeno inagualável ao qual não poderia deixar de fazer referência: A publicidade a chocolates em barritas. Quem nunca viu um anúncio de chocolates em barritas? Divinas obras-primas da cultura moderna, carregadas de um forte simbolismo equiparável à publicidade a produtos de limpeza para lavabos que nos revelam a triste realidade de que a nossa sanita fala mal de nós nas nossas costas...imperdoável. Voltando ao cerne, quem nunca reparou que a publicidade ao chocolate servido em deliciosas barras tem um método? Todo e qualquer anúncio de chocolates que se preze inicia-se, metodicamente, com um indivíduo a cumprir uma rotina diária - seja obrigação profissional social ou afins, até tarefas domésticas - e encontra-se entristecido e cabisbaixo, perdido nos lábios rebaixados e suspiros longos, mãos na cabeça, quando eis que do nada, um cidadão exemplar, sorridente, a expirar alegria por tudo quanto é visível, munido na sua casaca ( ou entao no seu saco das compras da praça, junto dos vegetais e frutas ) de uma barrita de chocolate que prontamente oferece na sua felicidade desmedida. Esta oferta é sempre acompanhada da amiga pergunta o que tens? respondida tristemente nada tenho para o lanche. Tudo isto com um acompanhamento sonoro fundo e triste inicialmente e, posteriormente, aquando da descoberta da solução para todos os males, transforma-se numa melodia inspiradora e colorida que nos remonta para duas canecas inclinadas convergentemente, uma com chocolate outra com leite a escorrerem para um recipiente, num fundo montanhesco onde as vacas suissas são alimentadas, enquanto uma voz aconchegante nos diz que o leite nutre bastante e o chocolate é docinho docinho até mais não. Quem resistirá?
Infalível.
Sublinho mais uma vez que este método é somente aplicável a chocolates comercializados em barras pois no caso de chocolates mais requintados, ou é o casal que convida os amigos lá a casa para jantar e no fim só sobra um chocolatinho dos muitos que se encontravam na taça de tal forma que parece que jantaram bombons e no final quase religiosamente surge aquela pergunta sobrou algum? acompanhada com um sorriso que traz um malandro como partilhamos? ou a velha fina que tem o ambrósio que é adivinho - caso estejamos em época - ou - fora de época - a grávida com desejos açucarados que manda o seu respectivo à lojinha dos doces que tristemente recebe a notícia que infelizmente o calor estraga o desejo da senhora.
Tudo isto requer muito cuidado na apreciação da publicidade e anos a fio de consumo, mas aqui entre nós, devo dizer que nos intervalos da publicidade até passa um filme ou outro, quem sabe uma boa série, mas não entremos em devaneios, que até preenchem aquele infimo espaço televisivo entre o sufoco publicitário, mas enfim, aí é altura de levantar do sofá para cuidar de necessidades fisiológicas e outras de foro primário para posteriormente voltar de novo ao consumo do apetitoso anunciável.
Nisto, estava eu a controlar remotamente a minha televisão naquela alegria pura de quem tem sessenta canais - um para o plástico, outro para embalagens, papel e cartão, indiferenciados e muitos mais, sessenta, como que num ecoponto reverso, de onde não entram, saem, toneladas e toneladas de lixo que devoro alegremente, e a que chamamos anúncios - quando eis que presencio um fenómeno inagualável ao qual não poderia deixar de fazer referência: A publicidade a chocolates em barritas. Quem nunca viu um anúncio de chocolates em barritas? Divinas obras-primas da cultura moderna, carregadas de um forte simbolismo equiparável à publicidade a produtos de limpeza para lavabos que nos revelam a triste realidade de que a nossa sanita fala mal de nós nas nossas costas...imperdoável. Voltando ao cerne, quem nunca reparou que a publicidade ao chocolate servido em deliciosas barras tem um método? Todo e qualquer anúncio de chocolates que se preze inicia-se, metodicamente, com um indivíduo a cumprir uma rotina diária - seja obrigação profissional social ou afins, até tarefas domésticas - e encontra-se entristecido e cabisbaixo, perdido nos lábios rebaixados e suspiros longos, mãos na cabeça, quando eis que do nada, um cidadão exemplar, sorridente, a expirar alegria por tudo quanto é visível, munido na sua casaca ( ou entao no seu saco das compras da praça, junto dos vegetais e frutas ) de uma barrita de chocolate que prontamente oferece na sua felicidade desmedida. Esta oferta é sempre acompanhada da amiga pergunta o que tens? respondida tristemente nada tenho para o lanche. Tudo isto com um acompanhamento sonoro fundo e triste inicialmente e, posteriormente, aquando da descoberta da solução para todos os males, transforma-se numa melodia inspiradora e colorida que nos remonta para duas canecas inclinadas convergentemente, uma com chocolate outra com leite a escorrerem para um recipiente, num fundo montanhesco onde as vacas suissas são alimentadas, enquanto uma voz aconchegante nos diz que o leite nutre bastante e o chocolate é docinho docinho até mais não. Quem resistirá?
Infalível.
Sublinho mais uma vez que este método é somente aplicável a chocolates comercializados em barras pois no caso de chocolates mais requintados, ou é o casal que convida os amigos lá a casa para jantar e no fim só sobra um chocolatinho dos muitos que se encontravam na taça de tal forma que parece que jantaram bombons e no final quase religiosamente surge aquela pergunta sobrou algum? acompanhada com um sorriso que traz um malandro como partilhamos? ou a velha fina que tem o ambrósio que é adivinho - caso estejamos em época - ou - fora de época - a grávida com desejos açucarados que manda o seu respectivo à lojinha dos doces que tristemente recebe a notícia que infelizmente o calor estraga o desejo da senhora.
Tudo isto requer muito cuidado na apreciação da publicidade e anos a fio de consumo, mas aqui entre nós, devo dizer que nos intervalos da publicidade até passa um filme ou outro, quem sabe uma boa série, mas não entremos em devaneios, que até preenchem aquele infimo espaço televisivo entre o sufoco publicitário, mas enfim, aí é altura de levantar do sofá para cuidar de necessidades fisiológicas e outras de foro primário para posteriormente voltar de novo ao consumo do apetitoso anunciável.
sexta-feira, março 10, 2006
domingo, março 05, 2006
Devaneio...
É terrivelmente cómico, e ao mesmo tempo irónico, quando tentamos ser alguém que simplesmente ... não somos.(link)
quarta-feira, março 01, 2006
In my own simple way
I think she wants me only.
She said:
" Come over right away."
But she's just not that way...
Her little soul is stolen
See her put on her brand new face.
Pull the shades
Razor blades
You're so tragic
I hate you so
but love you more
I'm so elastic
The things you say
Games you play
Dirty magic.
I should know better than to think I'd reach inside her.
It's all a cloudy kind of daze.
She's not so sweet today
She mocks me, I'm no fighter
It all just seems like such a waste...
It's oversimplified
"Dirty Magic" - The Offspring
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