domingo, setembro 24, 2006

Ten


Porque me vou deitar e aconchega o coração.
É grunge, é Pearl Jam, é o Ten.
.OnceEven FlowAliveWhy GoBlackJeremyOceansPorchGardenDeepRelease.

sábado, setembro 23, 2006

Era uma vez...



Era uma vez um menino que estava a ver um jogo de futebol.
O menino estava a ver um jogo espanhol.
As duas equipas que estavam a jogar eram : Bétis e Real Madrid.
O menino estava a gostar muito de ver o jogo , mas depois o menino descobriu qual era o banco do Real.
O banco do Real tinha os seguintes nomes : Salgado,Helguera,Cicinho,Robinho,Cassano,Ronaldo,Beckham.
O menino lembrou-se do Alcides,do Beto e até do Mantorras.
. . .
O menino acabou a chorar.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Back on track



Pois é, voltámos! Chego ao fim desta absorvente e sedutora época de descanso, com mais memórias e momentos para acrescentar a este livro ao qual gostamos de chamar "vida de jovem", daquelas ,que um dia com barriga e cabelo branco, vou chamar de bons velhos tempos!Bem chega de ser lamechas... como estive ausente tempo de mais, a encher esta barriga de "çárveija", decidi recomeçar em grande e deixar-vos com um presente digno:

- Carrega aqui e acredita... vais perceber.

Entretanto encontrei mais duas pérolas, mas estas são apenas sugestões... Boas sugestões diga-se de passagem!

- Carrega aqui
para a primeira sugestão...
- Carrega aqui para a segunda sugestão...

Ainda há minutos encontrei esta,tinha de estar aqui...peculiar digamos!

-Carrega aqui

Esta última é "memo à Bánfica".



Depois digam que eu não sou vosso amigo...


terça-feira, setembro 19, 2006

E nisto são 4 da manhã e lembrei-me das leituras de verão...sei lá porquê.



Igualmente perturbadores e ao mesmo tempo únicos.
O Processo e a Metamorfose partilham ambos da genialidade de Kafka, embora cada um no seu registo, ora a realidade trasmitida capítulo a capítulo em moldes surrealmente apresentados mas tão possíveis, tão crediveis que a ignorância do leitor e do protagonista face ao status quo torna-se meramente acessória e maquinalmente trabalhada numa trama da vida real, ora a realidade metaforicamente redomada numa transfiguração corpórea relatada com tudo quanto a metamorfose implica da aparência à alimentação e tudo quanto qualquer mudança pode gerar de diferente como mudança que é. A diferença que experiencia do isolamento, aquele que se torna estrangeiro, barata num mundo de homens.

Nos dois livros a sensação que o protagonista retira do contacto com o mundo e consigo próprio é dispar mas convergente.No Processo o homem segue a sociedade, é espelho dela, e deixa-se enrolar nas suas teias, é parte do rebanho e na ilusão que combate os mecanismos que o prejudicam estabelece contacto com os demais que prontamente se dispõem a ajudá-lo sem ele nunca sequer perceber como.
Na metamorfose temos um protagonista mergulhado no seu íntimo de tal forma que sofre uma transfiguração, é alheio ao mundo, é diferente porque não é igual e não porque é especial.
Então sendo um dependente do que lhe é exterior e outro do seu mundo interior, afinal onde convergem ?
Convergem no facto de ambos falharem no equilíbrio próprio, nenhum dos dois parece ser capaz de viver consigo próprio com certezas, ou demasiado exteriorizado ou demasiado interiorizado.
Falham na comunicação pessoal e singular, eu, comigo mesmo.

Lateralus



This body,
this body holding me,
be my reminder here that I am not alone
in this body, this body holding me,
feeling eternal all this pain is an illusion. - Maynard

Parabola, mais uma pérola dos Tool.
Musicalmente penetrante, envolvente e melódica.
Espiritualmente é um hino à imortalidade, um poema das certezas da vida que só assegura quem é carne, existe, e sabe isto não ser tudo, aqui e além fora onde mora o depois do fim.


A letra completa em http://www.sing365.com/music/lyric.nsf/Parabola-lyrics-Tool/87C129A3933879C548256A57002CF9DC

segunda-feira, setembro 18, 2006

Com a falta de gosto de sempre,
a cabeça já pedia,
com o amor desmedido pelas coisas a que chamamos nossas, estranhezas para os demais, banalidades e os "afins deles", o que nos interessa por assim dizer, com o desdém caracterizador, por tudo quanto de bom se escreve e se faz, se ouve, lê e cria do imaginado, que tanto quero comprar, que puxa pelos dedos para que redigam qualquer estapafúrdio indigno de qualquer leitura póstuma mas que vai merecendo um comentário aqui uma indiferença ali e uma sensação de contributo, falso, para o enriquecimento do espírito alheio, leitor neste caso. Mas que interessa isso?
Já sentia falta.
Com o devido respeito, é o regresso.