sábado, fevereiro 11, 2006

Com o tempo tornei
minha alma simplificada
e de tal forma sintética,
que até o mínimo infimo nada
foge à criação poética
que antes tanto amei.

Palavras, minúsculo tudo,
tornam-se somente o que são,
tanto a saber a tão pouco
letra a letra uma constelação
não já brilha com aquele brilho louco
de quem fala sendo mudo.

Mas luz não assim se esvanece
que não seja por mão do homem.
Vejamos, tudo na mesma:caneta e papel,
mas as palavras agora se consomem!
afinal que mudou de tão cruel?
É que aqui no papel já nada acontece,

aquela magia alquimista
com a qual tornava bruta palavra
na mais refinada maravilha
e tornava-me no homem que lavra
a terra do sempre, aquela ilha
que só da alma está à vista.

Então ilha, que é dela de verdade,
se dantes te via, porque não agora?
obrei noitei e dia p'ra que existisses,
e rimei rimei remei e rimei até à hora
em que ela te visse e conseguisses
ser mais que um sonho, realidade.
Iowa

4 comentários:

Anónimo disse...

isso é tudo mto giro... especialmente qd s leva com uma bola no sitio do teu pontape canhao...fdx AH CARALHO

Iowa disse...

loooooooooooooooooooooooooooooool!
Epá, desculpa.
A sério...foi uma coisa do momento, teve mesmo que ser.
Em frente à baliza não falha.
Abraço!

Iowa disse...

loooooooooooooooooooooooooooooool!
Epá, desculpa.
A sério...foi uma coisa do momento, teve mesmo que ser.
Em frente à baliza não falha.
Abraço!

Iowa disse...
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