segunda-feira, junho 12, 2006

Timbalalão

No para cá e para lá constante
das coisas do pensar e almar
( porque a alma também se edifica )
forma-se um templo gigante
onde podemos contemplar
aquilo que mais em nós fica
seja um tempo um espaço
um sabor ou um abraço
seja tudo quanto cabe na memória
e que mora em nós como o soar do sino-
venha brisa, aragem ou vento pequenino,
para cá e para lá, passará à história.
Iowa