terça-feira, dezembro 27, 2005

Para os amantes ... e não só!


B-sides & Rarities ( 2005 ), Deftones

Se o nome da banda te é estranho então este post TAMBÉM é para ti.Derivado de uma excelente compilação de material do mais puro de deftones (e também algumas surpresas lá para o meio como covers muito bem conseguidos) este cd torna-se obrigatório para os vastos amantes incondicionais desta banda e uma agradável surpresa para aqueles que a desconhecem.Vão por mim,experimentem...não se vão arrepender.

Nirvana's "The best of the boh" cover

Já cá canta.

Vale a pena para quem gosta mesmo.
São demos, versões de concerto, edições que não chegaram a sair ou foram alteradas e algumas versões de ensaios, é muito bom.

Não é uma recomendação nem nada que se pareça,
era só mesmo para dizer que já tenho e partilhar um pouco da alegria.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

FORÇA



Que estranho.A facilidade com que hoje em dia uma amizade se torna numa simples nulidade, escondida atrás de medos,tormentos ou até mesmo a mais pura ociosidade.Já estive nesse buraco de incongruência mas cresci.
"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha" é isso que pretendo,e tenho a certeza que se estivesses no meu lugar farias o mesmo.



FORÇA AMIGO



sábado, dezembro 24, 2005


Desejos de um Natal Shmona

A Noiva Cadáver



Está de morrer por mais.
Este filme emana Tim Burton por tudo quanto é sitio, incrível!
Não há pormenor que escape neste filme, tudo deliciosamente contruído, desde a história à animação passando pelas vozes tudo encaixa na perfeição, o jogo de cores fenomenal, um contraste grandemente conseguido entre a enorme coloração do mundo dos mortos ( onde só a noiva cadáver apresenta uma só cor, pela sua eterna ligação ao mundo dos vivos ) e o monocromático e soturno mundo em que vivemos, divinal!
Uma sátira fantasiada com um carregado toque de ironia é o que nos espera neste divertido filme de Tim Burton. Chega e sobra!

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Prendinha



Para quem precisa de uma pequena ajudinha, o Shmona deixa aqui um rebuçadinho.
Assim fica tudo mais fácil, vão ver.


Hoje cá por casa ouve-se Lauryn Hill Unplugged.

Bem bom.
Viva a tranquilidade.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Colisão



Não é de longe nem de perto uma recomendação, é antes um imperativo.
Que ninguém entre em 2006 sem ver este filme.É urgente o seu visionamento, obrigatório.
Vale todas as penas do mundo, porque sim.
É um valente filme, gostei, mas como não gostava faz tempo.

Uma sugestão Shmona com um leve toque de mandatoriedade só mesmo para dar um aroma à escrita, pois se virem viram, se não virem não viram, e pronto. Cá estaremos à mesma.
Neste momento sinto-me melhor que todos eles!
Que explosão nos sentidos, que domínio de mim,
que gigantismo exacerbado nunca visto naqueles
que sempre ambicionaram escrever assim.
- Há fogo em mim!

Possuo-me na integra, em toda a minha extensão
sou dono da grande vertigem na minha pessoa!
nunca sentira nada desta forma, que sensação,
navegar numa nau para quem mora em canoa!

Mas onde raio está o leme deste brinquedo?
Raios!Não tem controlo e já transborda!
Que luz no fundo?caio p'ra sempre!tenho medo!
Afinal um sonho, estás na mesma...enfim acorda.

Iowa

domingo, dezembro 18, 2005



"Por causa dum mercado acostumado a lucrar ou de uma sociedade sem vontade de mudar,eu não tenho a solução continuo à procura,porque é que a esperança já satura?Nunca vi a paz mundial,e se a houve não me lembro,porque é que o sangue só recebe amor em Dezembro?"
"Talvez,Sobre(Tudo),Sam the Kid"

Agora pergunto-me eu...Porque é que o sangue só recebe amor em Dezembro?

Este Samuel saiu-nos cá um endiabrado...

sexta-feira, dezembro 09, 2005

Olá grupo, eu sou o Iowa e vi o The Fog. Desculpem.



Cheguei agora mesmo.
Vi o The Fog.
Este é aquele momento em que sinceramente preferia ter dito, eu não vi o The Fog. Eu vi outra coisa qualquer que não o The Fog, e quando digo qualquer digo qualquer mesmo.
Que mal conseguido...chiça.

quinta-feira, dezembro 08, 2005

xxx

- AVISO -

Não é definitivamente recomendado o visionamento deste blog a indivíduos menores de 18 anos ou que padeçam de hipersensibilidade ou até de distúrbios da mais variada ordem, assim, sei lá, tipo desinteresse crónico. Este blog contém nada mais nada menos que textos, imagens e afins que põe em causa a integridade moral de quem os escreve ( se é que ainda há algo para pôr em causa ) e por acréscimo de quem os lê.
Sendo assim, se após toda esta pequena apreciação, ainda está a ler este post, das duas uma: Ou é porque é parvo, ou então definitavemente não se revê nos critérios de não visionamento shmonianos. Parabéns!É um dos nossos!

Maravilhe-se agora então com esta pérola que o shmona lhe oferece, um bonbon que roça a obscenidade, a depravação e o carácter imundo do qual nos orgulhamos.
Deixo-vos com esta imagem picante...chega a ser pornográfico.

3


Chris F3hn

"we know this band is the one, we're the chosen ones whether we like it or not."
Chris Fehn (3) - Percussionista dos Slipknot em entrevista à ChartAttack.com

sábado, dezembro 03, 2005


Fácil.
Parece tudo simplesmente tão fácil.

Já alguém te disse que abusas?

Ordeno-vos, saiam da minha cabeça.

A particularização é o confirmar do carácter dúbio da natureza humana.É o esquecer dos valores, princípios e morais nos quais o Homem assenta a sua conduta.A dúvida por sistema parece, mas não é inerente ao Homem.O Homem não consegue imaginar a regra sem cair na excepção, pois adormeceu num pesado facilitismo pensativo onde o geral se tornou acessório e o particular essencial retirando ao animal racional o que de mais racional possui, as certezas universais.A certeza é instintiva e inveja quem não assim a vê, pois este submete-a a uma errada intelectualização desmedida e sem nexo algum.É tão natural racionalizar como respirar, como sentir. Seja pensar o sexto sentido."Certo é que tudo é incerto. Perfeita só a imperfeição humana", entre uma panóplia imensa de outras frases feitas nas quais se revela o conformismo de todos vós, animais ex-racionais, nada mais que uma animalia resignada, à qual admito, também pertenço, mas contrariado. Abri os olhos de uma vez por todas eternos comas mundanos, a razão na animalidade humana é sólida, não verga por mais animalesca que seja a essência do Homem, o que sim se distorce é a sua concepção a nossos olhos.Lembrai: Como em tudo na vida, não é por não a concebermos que ela deixa de existir. O cartesiano impera em nós com força bruta! Dúvida é fraqueza. Não a metódica, a sistemática. Penso logo existo, não penso logo sou. Existo- é certo. Sou? Sou o quê? Até sintaticamente se explica: Ser, exige predicativo do sujeito. Para ser tenho que ser algo. Reparai: até O verbo duvida, até o verbo se questiona! No princípio era o verbo, mas ser não era de certeza. Quem é, é fraco, e dos fracos não reza a história. Ah, que reles miséria, que contradições pegadas, que teoria sem encaixe na minha prática de vida, cuspo na dúvida, e enquanto o faço dou de barato a solução mesmo que de tão barata ninguém a queira: Ergamos a octometria ao expoente divino! A razão sensacionada, a sensação racionalizada, uma aurea mediania Shmoniana! Não há fédon que o valha, Platão que o explique, nem Campos nem Sá-Carneiro! Explico eu! É o momento que fala por si, é o oito que o confirma. Só não vê quem não quer, só não quer quem inveja. Desapareçam racionais cépticos, evaporem-se sensacionistas invisuais, acordem de uma vez por todas românticos inoperantes!
Morram vergonha de pensar,de existir,de ser!


Agora reparei que com estas palavras, por A mais B condeno-me à morte.

Protesto!
Meritíssima consciência, as palavras que antecedem a minha sentença não passam de um chorrilho de contradições e reflexões disparatadas, nas quais até vejo fundamento, mas não sei é bem qual, sendo assim, mereço viver um pouco mais.

Deferido.

O exorcismo de Emily Rose



Não é um grande filme.
Nem pouco mais ou menos é um grande filme.
Não prima pela excelência cinematográfica, não tem excelentes actores, não está deliciosamente bem filmado, não isto e não aquilo.

Mas gostei do filme.
Acaba por ser perturbador, dá que pensar e levanta o pó de algumas certezas que dávamos como adquiridas, embora verdade seja dita, o pó rapidamente logo assenta.
A veracidade da história no meio da ficção cinematográfica confere-lhe um realismo que resulta bastante bem.
Não é um filme de terror.
A maior parte do filme é passado no tribunal, no julgamento do padre responsável pelo exorcismo, onde daí o realizador recorre de enúmeros flashbacks para nos contar a história de Emily Rose.

Interessante.
Somente interessante, nada mais.

a um clique d'O exorcismo de Emily Rose

Ontem

faltou-me qualquer coisa.
Definitivamente.
Nada demais, mas suficiente, mais que suficiente sei-o eu agora, para que dê conta disso.
Faltou-me um pouco de nada cheiinho de tudo um pouco.

Às vezes temos destas coisas,
o que é que havemos de fazer ?

É sempre bom rever uma obra prima de Kubrick