terça-feira, junho 28, 2005
Nosso mundo
Dali's Birth of a new world
New: How do you own the world?
How do you own disorder?Disorder!
Now,somewhere between the sacred silence,
Sacred silence and sleep,
somewhere, between the sacred silence and sleep,
Disorder!Disorder!Disorder...
System of a Down's Toxicity ( toxicity )
domingo, junho 26, 2005
quinta-feira, junho 23, 2005
blank
Que Deus te tenha na Sua eterna graça.
domingo, junho 19, 2005
Domingo no mundo
Hoje é domingo no mundo...
Tenho muito que estudar.
Não consigo estudar.
Tenho urgentemente de me concentrar.
Não me consigo concentrar.
Está calor.
Está muito calor.
Estou rodeado de gente.
Estou acompanhado.
Estou demasiado sozinho.
Não me consigo suportar.
Sinto-me inútil.
Sinto-me inoperante.
Sinto-me cansado.
sinto-me extremamente cansado.
Não penso.
Não me mexo.
Não sinto.
Não consigo reagir.
Sinto um tédio de morte.
...para mim é um pesadelo.
Desejos de continuação de um bom domingo.
Audioslave's Be Yourself
Someone falls to pieces
Sleepin all alone
Someone kills the pain
Spinning in the silence
To finally drift away
Someone gets excited
In a chapel yard
Catches a bouquet
Another lays a dozen
White roses on a grave...
To be yourself is all that you can do!
Someone finds salvation in everyone
And another only fame.
Someone tries to hide himself
Down inside their selfish brain
Someone swears his true love
Untill the end of time
Another runs away.
Separate or united?
Healthy or insane?
To be yourself is all that you can do...
And even when you've paid enough,
been pulled apart or been held up!
With every single memory of the good or bad faces of luck
don't lose any sleep tonight
I'm sure everything will end up alright!
You may win or lose.
But to be yourself is all that you can do.
Be yourself is all that you can do...
quarta-feira, junho 15, 2005
Hellsing
Alucard
A organização protestante Hellsing, comandada pela Madam Integra Hellsing, é uma sociedade secreta responsável pelo combate aos vampiros assassinos que assolam a Inglaterra.Estes vampiros são resultantes da implementação do chip FREAK em seres humanos e não se comparam à linhagem de vampiros puros no que diz respeito ao poder e imortalidade.A organização Hellsing conta com a ajuda de Alucard, um poderoso vampiro original que utiliza a sua mítica pistola munida de balas de prata.Este tipo de ajuda não é bem visto pela Instituição Iscariotes, organização católica rival da protestante Hellsing, que considera todo e qualquer vampiro inimigo da humanidade e merecedor da morte.
Hellsing é um anime com um clima bastante escuro, pesado, soturno,com cenas bastante violentas o que de certa forma dá uma roupagem mais moderna às tradicionais histórias de vampiros.
Dos poucos episódios que vi posso desde já adiantar que estamos perante um grande anime.
Eu nem sou de gostar muito destas coisas...mas este apanhou-me.
Depois de ver esta primeira série que podem acompanhar na Sic Radical ( horário ainda por descobrir) comentarei o visionado...porque nessa altura não deverei ter mais nada para fazer.
terça-feira, junho 14, 2005
Whatsoever i've feared has come to life.
Whatsoever i've fought off became my life.
Just when everyday seemed to greet me with a smile
Sunspots have faded
And now i'm doing time
And now i'm doing time...
Cause i fell on black days.
Whomsoever i've cured i've sickened now
Whomsoever i've cradled i've put you down
I'm a search light soul they say
But i can't see it in the night
I'm only faking
when i get it right
when i get it right...
Cause i fell on black days.
How would i know
That this could be my fate?
So what you wanted to see good has made you blind
And what you wanted to be yours has made it mine
So don't you lock up something that you wanted to see fly
Hands are for shaking
No, not tying
No, not tying...
I sure don't mind a change!
But i fell on black days.
How would i know
That this could be my fate?
Simplesmente genial
segunda-feira, junho 13, 2005
Eugénio de Andrade, sempre Eugénio de Andrade.
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Até mais ver
13-06-2005
sexta-feira, junho 10, 2005
quinta-feira, junho 09, 2005
Soul Asylum
quarta-feira, junho 08, 2005
Dostoievski
Dostoievski
Romancista social russo, pouco mais sei sobre este escritor.
Afinal sei também que é aclamado mundialmente
pelo seu génio literário.
A verdade é que me deu daqueles raros desejos de leitura como outrora com Miguel Torga e Fernando Pessoa e desta feita Dostoievski.
Porquê?
Normalmente dizemos que "Freud explica",
neste caso digo: Freud aconselha.
É que o romance Os Irmãos Karamasov de Dostoievksi foi considerado por Freud como o maior romance alguma vez escrito.Não que isso seja motivo para o ler,
mas agora fiquei curioso.
A seguir virá o Crime e Castigo e logo a seguir O Idiota.
O saber não ocupa espaço.
A leitura não ocupa tempo...pelo menos até ver.
Colbert
Dissertação
Hoje apetece-me divagar.
Vou tentar explicar o tão complexo amor recorrendo a dois, ou mesmo três modos de ver a vida diferentes.Não sei até que ponto os saberei interpretar,até pode ser o maior disparate de sempre...mas apetece-me.
Pelo que percebi da distinção do Corey Taylor, de modo muito superficial, consideremos o amor romântico e o amor perverso.Em toda a vermilion pt.2 temos a eterna descrição da mulher anjo,o vigoroso alimento da alma,o insipido pensamento da feminidade platónica.Até que ponto existe o amor platónico ?!Como é que um homem racional como Platão chegou ao ponto de separar o mundo em inteligivel e sensível, e pior que tudo, colocar o amor no mundo inteligivel?É desde logo algo que considero irracional.Como é possivel um homem ao serviço da razão cometer tal falha?E o ênfase não seja lido no "ao serviço da razão" mas sim no "homem", homem de humano e não de macho.Humano que por mais intelecto que desenvolva nunca abandonará a sua condição sensível, o seu estado animal movido pela libido, o desejo e o anseio a que Freud se referia como uma"energia aproveitável para os instintos da vida".Desde quando é que aquilo que idealizamos é instintivo?A prima donna platónica,casta no pensamento, casta naquilo que Platão considera de mais porco no corpo não é decerto instintiva pois o instinto não remonta áquilo que outrora experimentei?que senti?e que retive no sub consciente?Então eu idealizo o real ou ideal?
Será que de tanto idealizar,de tanta fé numa Deusa do imaginário, Platão não acabou por a colocar na posição de mito, de mais que inteligivel, inatingivel?
Nas fortes palavras de Nietzsche "Fé significa não querer saber o que é a verdade."Desloquemos um pouco a verdadeira mensagem destas palavras do seu teor religioso e consideremos qualquer fé, voltemos à Fé no inteligivel, no ideal, e por fim na mulher anjo.Nada do que idealizo é verdade, logo, a fé platónica é mera ficção, o que arrasta consigo a Deusa que Platão imaginara.Então, se esse amor platónico não é real, se não existe mulher anjo,o que é que realmente existe?Existe o desejo na nossa mente por aquilo que é mundano, por aquilo que não idealizo mas que sinto.Aquilo que me tenta, e a que Corey Taylor chama na vermilion de perversão.Mas até que ponto será perversão?não será perversão só na nossa cabeça?A verdade é que nós somos o nosso maior inimigo, tudo o pensamos, sentimos remorsos de o fazer na ilusão de que o pensamento alheio é inteligivel mas a verdade é que vivemos o amor como a infelicidade contaminada com a ideia de pecado,como um perigo, como uma tentação imoral,um desarranjo fisiológico causado pelo veneno do remorso.Isto parece retirado de um manual do niilismo mas é realmente aquilo que me ocorreu, e que considero mais correcto.E mais,Platão idealizando a Deusa pura, talvez procurasse a castidade originária e fixou-se demasiado nela, olhou para trás,até que finalmente também acreditou para trás.
Desde o amor platónico de Platão,ao niilismo de Nietzsche e a um pouco de Freud, apeteceu-me pegar por todos os lados.
A verdade é que cada dia que passa gosto mais de aprender, pegar naquilo que outros pensaram e aplicá-lo da maneira que acho correcta, leia-se "pensar por mim".
E o que é que aprendi hoje desta dissertação sobre o amor?O que há de subliminar nestas sábias palavras de hoje?
Rigorosamente nada.
Apenas uma tarde bem passada.
terça-feira, junho 07, 2005
Platónico
She seemed dressed in all of me.
Stretched across my shame.
All the torment and the pain leaked through and covered me.
I'd do anything to have her to myself, just to have her for muself.
Now i don't know what to do, i don't know what to dowhen she makes me sad...
She is everything to me, the unrequited dream,
a song that no one sings the unattainable.
She's a myth that i have to believe in all i need to make it real is one more reason.
I don't know what to do, i don't know what to doWhen she makes me sad...
But i won't let this build up inside of me.
I catch in my throat, choke, torn into pieces.I won't - No!
I don't want to be this.
But i won't let this build up inside of me.
She isn't real...I can't make her real.
Slipknot Subliminal Verses' Vermilion pt.2
Freudiano
She seems dressed in all the rings...of past fatalities
So fragile yet so devious she continues to see
climatic hands that press her temples and my chest
enter the night that she came home - forever.
Oh...she is everything and more. the solemn hypnotic
my dahlia bathed in possession
she is home to me.
I get nervous, perverse, when i see her it's worse.
But the strees is astoundging
it's now or never she's coming home - forever.
Oh...she's the only one that makes me sad.
Hard to say what caught my attention.
Fixed and crazy - Aphid attraction.
Carve my name in my face - to recognize.
Such a pheromone cult to terrorize.
I won't let this build up inside of me...
I'm a slave and i am a master.
No restraints and unchecked collectors.
I exist through my need to self-oblige.
She is something in me that i despise.
I won't let this build up inside of me...
she isn't real - I can't make her real.
Slipknot Subliminal Verses' Vermilion
quarta-feira, junho 01, 2005
Helnwein
photo by Goffried Helnwein
Uma das maiores referências da fotografia para mim, Goffried Helnwein.
Este artista ( não só fotógrafo, também pintor ) consegue melhor que qualquer outro mostrar como a mesma pessoa pode possuir expressões diferentes no mesmo exacto momento dependendo do simples ponto de vista.Conhecido pelos seus auto-retratos,por fotografar a realidade que conhecemos mas que não queremos recordar por ser diferente ou incompreensível,pela utlização de bizarros instrumentos metálicos para realçar expressões faciais e corporais que normalmente não seriam possíveis, já trabalhou com grandes nomes do cinema e também da música como por exemplo Rammstein ( capa e trabalho gráfico do cd Sehnsucht ) e o incomparável Marilyn Manson ( capa,trabalho gráfico e todo o visual de MM após o cd The Golden Age of the Grotesque ).
"It is the function of the artist to evoke the experience of surprised recognition:
to show the viewer what he knows but does not know that he knows.
Helnwein is a master of surprised recognition."
(excerto: tese de doutoramento)
William S. Burroughs
Deixemos a sua arte falar por si...
basta um simples clique para ter uma nova perspectiva do mundo.
Porque não?